sexta-feira, 30 de maio de 2008

10 dicas sobre voluntariado

1. Todos podem ser voluntáriosNão é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.


2. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidáriaNão é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.


3. Trabalho voluntário é uma via de mão duplaO voluntário doa sua energia e criatividade mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.


4. Voluntariado é açãoNão é preciso pedir licença a ninguém antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.


5. Voluntariado é escolhaNão há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.


6. Cada um é voluntário a seu modoNão há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.


7. Voluntariado é compromissoCada um contribui na medida de suas possibilidades mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.


8. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidadeSua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida da comunidade.


9. Voluntariado é uma ferramenta de inclusão socialTodos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.


10. Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívicaÉ algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.



Tirado de:http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idconteudo=419


Postado por:Larissa Paula da Costa

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O que é VOLUNTARIADO?

Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."


Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.

Quando nos referimos ao voluntário contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de comprometimento: ações mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário, e podem levá-lo inclusive a uma "profissionalização voluntária"; existem também ações pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos.

Ao analisar os motivos que mobilizam em direção ao trabalho voluntário, (descritos com maiores detalhes a seguir), descobrem-se, entre outros, dois componentes fundamentais: o de cunho pessoal, a doação de tempo e esforço como resposta a uma inquietação interior que é levada à prática, e o social, a tomada de consciência dos problemas ao se enfrentar com a realidade, o que leva à luta por um ideal ou ao comprometimento com uma causa.

Altruísmo e solidariedade são valores morais socialmente constituídos vistos como virtude do indivíduo. Do ponto de vista religioso acredita-se que a prática do bem salva a alma; numa perspectiva social e política, pressupõe-se que a prática de tais valores zelará pela manutenção da ordem social e pelo progresso do homem. A caridade (forte herança cultural e religiosa), reforçada pelo ideal, as crenças, os sistemas de valores, e o compromisso com determinadas causas são componentes vitais do engajamento.

Não se deve esquecer, contudo, o potencial transformador que essas atitudes representam para o crescimento interior do próprio indivíduo.


tirado de:http://www.voluntarios.com.br/oque_e_voluntariado.htm


postado por:Bárbara Soares da Luz

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A Importância do trabalho Voluntário e a Filantropia

Em um primeiro momento as expressões se confundem, apesar de apresentarem similitudes quanto ao objetivo, entretanto, quanto a sua dinâmica diferem amplamente, se diferenciam no sentido de que, enquanto quem pratica o ato da filantropia o faz por uma mera questão de solidariedade humana; no trabalho voluntário, muito mais do que atender uma necessidade imediata, o ato se reveste de um ideal maior: o ideal da busca de alternativas para mudar algo que não está bem, com o propósito de transformar a realidade em que vive, ele e seu semelhante.

Enquanto o ato da prática da filantropia em sua maioria, se inicia pela intercessão de terceiros, no trabalho voluntário, a ação parte da vontade interna de cada um de realizar algo em prol de terceiro, em ações que se estendem com o objetivo de edificar.
Segundo conceito da ONU ( Organização das Nações Unidas ), “ Voluntário é toda pessoa que, devido ao seu interesse pessoal dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou em outros campos ”.
Em tempos de disparidades tão grande, entre os poucos que têm e os muitos que não têm, de suma importância se faz o trabalho voluntário, torna-se este a colher que vai construir uma sociedade mais justa, onde cada um à medida que pode, se propõe junto o seu semelhante, resgatar direitos e buscar a efetiva cidadania, construindo uma sociedade com direitos e distribuição de valores de forma igualitária.
Nos últimos anos a prática do trabalho voluntário tem se ampliado de forma positiva e considerável, mas não o bastante. Há muito a ser feito, muito campo a ser desbravado, a desigualdade social é grande, o desemprego, a violência e a falta de assistência, nos confronta a cada dia.A realidade bate a nossa porta, e não podemos cerrar os olhos a ela.
O Estado já não pode atender com qualidade e como deveria à toda a população que dele necessita, e é nossa responsabilidade também, buscar alternativas para que ocorra as mudanças necessárias.
Em princípio, pode-se pensar que somente pessoas com um alto grau de capacitação pode desenvolver algum tipo de trabalho voluntário, pensamento equivocado; qualquer um pode desenvolver a seu modo algum tipo de atividade, da dona de casa que pode dedicar parte do seu tempo ao auxiliar uma creche ou ensinando economia doméstica a jovens inexperientes, ao médico, advogado etc...

Texto tirado de:http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idartigo=38&idmenu=46

Postado por:Larissa Paula da Costa

Religião e voluntariado

Por Bianca Furtado

O voluntário está por toda parte, em comunidades carentes, escolas, hospitais ou creches promovendo variadas campanhas, atuando com diversos públicos e em várias áreas. Em um levantamento sobre filantropia e cidadania no Brasil realizado pelo Instituto de Estudos de Religião, 70% dos entrevistados afirmaram que fazer doações ou participar de atividades voluntárias em organizações sociais faz parte de sua crença religiosa. Não há como negar a grande contribuição dos movimentos religiosos, que foram grandes difusores da filantropia pelo mundo. Alguns autores afirmam que esses movimentos foram os primeiros a pregar a caridade e o doar-se ao próximo, buscando a elevação do ser por meio da boa ação, do assistencialismo, da benevolência.


No Brasil, a tradição do voluntariado sempre esteve presente, seja na forma de doação de dinheiro ou de tempo de trabalho. O voluntariado era geralmente associado a um trabalho de caráter religioso, assistencialista e de ajuda às pessoas carentes e menos favorecidas. A motivação por valores como caridade, compaixão e amor ao próximo, começa a ceder espaço para uma motivação por valores como cidadania e participação responsável, consciente e comprometida com a comunidade, tanto dos indivíduos como das instituições.


O Brasil é um país católico, mas é, também, o país da abertura religiosa, da variedade de crenças e do sincretismo. É esta dupla verdade que faz a beleza e as agruras da religiosidade brasileira. O voluntariado é uma grande e indispensável força de solidariedade e dedicação. Existem milhares de pessoas, em todo o país, que fazem trabalho voluntário e precisam ser incentivadas a continuar de maneira sistematizada e com maior reconhecimento da sociedade. Vem se juntar a esse esforço o cidadão comum que - como ser humano solidário, devoto ou apenas cidadão - por ética, religião ou responsabilidade social se coloca disponível para colaborar voluntariamente neste grande mutirão cívico que se forma na perspectiva de construir um novo futuro para o nosso país.


Tirado de:http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idconteudo=817

Postado por:Larissa Paula da Costa